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SEGUNDA MONOGRAFIA - AS OBSIDIONAIS HOLANDESAS

 

Em 1600, Amsterdam não passava de um remoto porto de pescadores. Apenas trinta anos depois, enquanto Jan Vermeer engatinhava pelos corredores do casarão de Delft, e Rembrandt se afirmava como artista, as docas abundavam de seda chinesa, cobre, ferro e os novos vícios do momento, o açucar e o tabaco. Em apenas uma geração, Amsterdam havia passado de província fracassada à senhora da economia mundial, criando, por assim dizer, o primeiro "supermercado" do século XVII.

 

Grandes fortunas surgiram, rápida e espetacularmente. Os novos ricos não tinham a menor vergonha em exibir sua opulência e fartura. À beira dos grandes canais onstruíam casas elegantes, onde entravam todas as coisas boas e desejáveis da época; tudo que o dinheiro, muito dinheiro, podia comprar: Papéis de parede, couro, vestidos bordados com fios de ouro, jóias, prataria, cerâmica (Delft ficou famosa por sua produção artística e de fino acabamento), quadros de grandes mestres, belíssimos espelhos em molduras folheadas a ouro "zecchino" e mapas, muitos mapas do mundo que estavam conquistando.

MOEDAS OBSIDIONAIS

 

As moedas batidas pelos Holandeses em Pernambuco, nos anos de 1645 e 1646 e, posteriormente sob cerco em 1654, foram as primeiras cunhagens efetuadas em território brasileiro com o nome BRASIL. Essas moedas eram batidas em placas "romboidais" de ouro, nos valores XII; VI e III florins e de prata no valor XII soldos com a data de emissão, além da indicação do valor, em florins ou soldos, e das letras GWC, sigla da Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais (Geoctroyeerde West-Indische Compangnie).

 

As remessas de florins, soldos e xelins provenientes da Holanda não eram suficientes para atender as necessidades da administração holandesa no Brasil, durante os anos de ocupação. Assim, para suprir a falta de recursos, o Conselho da Companhia decidiu utilizar o ouro vindo da Guiné destinado à Holanda para cunhar, em 1645, moedas de III, VI e XII florins e no ano seguinte (1646) fez nova emissão com o restante do ouro.

 

Estas peças chamadas de “moedas de necessidade” (de emergência ou de necessidade do invasor) foram as primeiras "cunhadas" no Brasil e são muito raras. São destacadas das demais moedas pela sua forma "quadrangular" e pela pouca espessura.

 

As moedas de prata de XII soldos de 1654 foram produzidas após a capitulação dos holandeses, com características semelhantes às de ouro, consideradas também como moedas de necessidade, nesse particular caso, do invasor.

 

Obsidional é o termo que, usado em numismática - em alguns casos pode ser "confundido" com "castrense" - serve para indicar a moeda de emergência cunhada durante um assédio (do latim obsidium). Pode se referir à coroa graminea concedida ao militar romano de alto escalão, como recompensa por haver libertado tropas assediadas, premiando-os com uma coroa de ramos dita "obsidionalis".

Diversas imagens, textos e tabelas.

Minucioso estudo sobre a contramarca

Total de páginas : 528

Idioma: Inglês

Tiragem: 300 exemplares

Ano de publicação: 2015

Preço: € 82,50

frete para o Brasil: € 50,00    

Preço total para o Brasil: € 132,50

No preço já estão incluídos todos os impostos, menos as despesas de embalagem e envio.

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